Um legado em movimento.
O Instituto Carlos Scalla nasce em 2024 com a missão de preservar, difundir e reinventar o legado do cineasta muriaeense Carlos Scalla, figura essencial para o cinema nacional e, em especial, para a memória cultural da Zona da Mata mineira.
Idealizado por Bruno Scalla, também cineasta, o Instituto surge como uma continuidade natural dessa trajetória. É a nova etapa de uma missão iniciada ainda nos anos 1960, quando um garoto de Muriaé trocou sua bicicleta por uma câmera de 16 mm e iniciou uma história que inspiraria gerações.
O Instituto Carlos Scalla é, portanto, um espaço de memória e de futuro — dedicado à preservação do acervo fílmico construído ao longo de mais de cinquenta anos e à promoção de ações culturais e educativas que valorizem o cinema, a identidade local e o poder transformador da arte.
- Oficinas, cursos e palestras
- Eventos e exposições
- Preservação
- Inclusão e transformação social
- Difusão Cultural
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Proteger a história
A salvaguarda do acervo fílmico trata-se de um compromisso permanente com a preservação física, digital e simbólica das obras, equipamentos e documentos que compõem a memória cinematográfica da Zona da Mata mineira.
Salvaguardar é proteger, cuidar e transmitir. É assegurar que o patrimônio audiovisual não se perca com o tempo, mas que continue a inspirar, ensinar e emocionar.
Projeto nova esperança
Ações Socias e de Intervenção por meio do Cinema – oficinas e exibições










Deslize para ver
O projeto atua em comunidades e escolas públicas, oferecendo oficinas práticas, exibições comentadas, rodas de conversa e atividades culturais que aproximam o público do universo cinematográfico.
Cada oficina é pensada para estimular o olhar crítico, a criatividade e a sensibilidade artística, mostrando que o cinema não é apenas entretenimento, mas também educação, memória e voz social.
As atividades são conduzidas por profissionais do Instituto e parceiros convidados, que compartilham conhecimentos sobre roteiro, fotografia, direção, som e edição, sempre adaptados à realidade e ao contexto dos participantes.
O projeto busca gerar impacto real na vida dos jovens atendidos — muitos deles em contextos de baixa renda e com pouco acesso a atividades culturais.
Ao entrar em contato com o cinema, eles descobrem novas formas de se expressar, aprendem a trabalhar em grupo e passam a enxergar o próprio território com outros olhos.
Cada curta-metragem produzido, cada história contada e cada exibição pública se torna uma celebração da potência criativa de quem, muitas vezes, nunca teve a chance de ser ouvido.
Assim, o projeto cumpre seu papel de inclusão e cidadania, ampliando horizontes e fortalecendo o tecido social por meio da arte.
LEGADO E HISTÓRIA
O legado do Instituto Carlos Scalla é parte da trajetória do cineasta muriaeense Carlos Scalla, que atuou na valorização do cinema regional da Zona da Mata mineira, no resgate de sua história e na manutenção da cultura e identidade local. A linha do tempo abaixo mostra os principais fatos de cinco décadas de trabalho
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Em 1968, o cineasta Carlos Scalla inicia no cinema aos 14 anos de idade com o filme “Lei Sangrenta”, inspirado nos filmes de faroeste norte-americano. Na mesma década produz mais 4 filmes em 16mm.
Década de 1960
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Cria a Muriaé Filmes e associa-se a Sylvio Gomes, nascendo o cinejornal “Cine Fatos”. Atuando ainda na produção de filmes regionais e nacionais.
Década de 1970
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Em 1987, com a crise do cinema nacional, paralisa as atividades da Muriaé Filmes.
Década de 1980
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Incorpora-se ao Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro, tendo a responsabilidade da pesquisa e publicação da vida e obra de Moacyr Fenelon. Torna-se palestrante em importantes universidades e centros de pesquisa, também sobre a história do cinema.
Década de 1990
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É tema do documentário "O Garoto que trocou a bicicleta pelo cinema", produzido pela UFMG. Em 2002 tem sua vida retratada em curta metragem nacional e seu filho funda o Museu do Cinema Carlos Scalla.
Década de 2000
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O Museu do Cinema Carlos Scalla se torna referência na salvaguarda de acervos históricos, fílmicos, incluindo imagens raras como as de Juscelino Kubitschek e Tancredo Neves no interior mineiro, somando mais de 800 títulos produzidos por Scalla.
Década de 2010
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Em 29 de maio de 2023, o cineasta Carlos Scalla faleceu. Em 2024, seu filho Bruno Scalla funda o Instituto Carlos Scalla.
Década de 2020